Deus, Fé e Religiosidade

O tesouro enferrujado

0 481

“O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram. ” (Tiago, 5:3.)

Os sentimentos do homem, nas suas próprias ideias apaixonadas, se dirigidos para o bem, produziriam sempre, em consequência, os mais substanciosos frutos para a obra de Deus. Em quase toda parte, porém, desenvolvem-se ao contrário, impedindo a concretização dos propósitos divinos, com respeito à redenção das criaturas.

De modo geral, vemos o amor interpretado tão-somente à conta de emoção transitória dos sentidos materiais, a beneficência produzindo perturbação entre dezenas de pessoas para atender a três ou quatro doentes, a fé organizando guerras sectárias, o zelo sagrado da existência criando egoísmo fulminante. Aqui, o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali, a humildade pede a admiração dos outros.

Todos os sentimentos que nos foram conferidos por Deus são sagrados. Constituem o ouro e a prata de nossa herança, mas como assevera o apóstolo, deixamos que as dádivas se enferrujassem, no transcurso do tempo.

Faz-se necessário trabalhemos, afanosamente, por eliminar a “ferrugem” que nos atacou os tesouros do espírito. Para isso, é indispensável compreendamos no Evangelho a história da renúncia perfeita e do perdão sem obstáculos, a fim de que estejamos caminhando, verdadeiramente, ao encontro do Cristo.

Fonte: extraído do livro “Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel. Federação Espírita Brasileira.

About the author / 

Editor

Leave a reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

÷ 1 = 4

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Temas das Publicações

O que é o Espiritismo e a Doutrina Espírita?
Vida com Abundância