A mediunidade é uma sensibilidade existente nos seres vivos. É uma espécie de “janela” pela qual se recebem as influências do plano espiritual. Toda criatura viva possui mediunidade ou ao menos seus rudimentos. No homem, ela se apresenta mais complexa e pode, em alguns casos, ser utilizada de “ponte” entre os dois planos da vida. Allan Kardec denominava “médiuns” somente as pessoas capazes de produzir fenômenos ostensivos com suas faculdades. “Quem quer que seja apto a receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isso mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado e o grau de desenvolvimento da faculdade – desde a mais simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos. Contudo, no uso corrente, o vocábulo tem uma acepção mais restrita e se diz geralmente das pessoas dotadas de um poder mediatriz muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, como para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra” – (Allan Kardec, Revista Espírita, Fevereiro, 1859). A mediunidade independe das condições morais do indivíduo. Às vezes, criaturas de moral duvidosa possuem belíssimas faculdades, enquanto outras, probas, cultas, dedicadas às coisas de Deus, não conseguem produzir nem mesmo pequenos efeitos. A mediunidade, conforme a define Allan Kardec, depende de uma organização física mais ou menos apropriada para manifestar-se. É proveniente de uma disposição orgânica existente entre as ligações do corpo carnal com o perispírito. Existem dois obstáculos que dificultam a prática da mediunidade de modo racional e produtivo. O primeiro deles é o uso que se pode dar à faculdade. Há médiuns que a utilizam de forma incorreta e prejudicial a quem deles se serve. Tornam-se adivinhadores ou meros ledores de sorte. O outro problema é a presença ostensiva de Espíritos inferiores junto dos médiuns, quando começam o exercício da faculdade. Tal fato constitui-se em verdadeiro estorvo ao progresso dos iniciantes, principalmente quando ainda estão envolvidos naturalmente pela insegurança.
Fonte: extraído do site “portal do espírito” – www.espirito.org.br
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