Errar, arrepender-se, expiar, temas da mais alta importância e que a Doutrina Espírita traz à luz, de forma clara e objetiva, para todos aqueles que erram e sofrem e que se arrependem.
Se o erro é conseqüência do estado de inferioridade, da ausência de pensamento equilibrado e organização mental sadia, o arrependimento é, entretanto, o fruto da meditação, do sentimento, e do desejo de acertar e não errar novamente.
Para aquele que se arrepender, Deus oferece a bênção da expiação. O indivíduo que expia, que quita o seu erro através de mais trabalho, esse deu a sua contribuição pessoal, primeiro, no sentido de aprender, de ter realmente um sentimento de repulsa, de sofrimento, pelo mal que fez; em seguida, por ele ter esse sentimento, Deus lhe oferece uma oportunidade maior, que é a possibilidade de expiar.
A expiação pode, portanto, ser encarada como um estímulo de Deus para nos fazer progredir de modo acelerado. Quando o homem expia, ele sofre mais e por sofrer mais, é comum sentir-se sozinho. A solidão, por sua vez, produz o medo, e o medo gera o sentimento de que a pessoa não terá forças para prosseguir no processo que foi iniciado por Deus.
Então, o ser humano com medo diz que não conseguirá ir adiante.
Deus não se importa com essa atitude de homem, pois que a entende como própria do ser ainda infantilizado, e prossegue, sereno, levando a criatura humana a vivenciar a necessidade de se estimular. Deus, normalmente, traz para as pessoas, nessa hora, em série de confortos, de consolações, em forma de apoio: é um amigo, é um livro, é o amor, é a paz, para que a criatura tenha condições de continuar no seu processo de aprimoramento.
E assim, lentamente, paulatinamente, a criatura vai vencendo seus problemas, superando suas dificuldades até atingir o estágio da paz. Quando chega a esse momento, quando chega à segurança da paz, obtida por ter perseverado no bem, o homem, então, descansa.
Os seres que expiam, que lutam, que não se intimidam diante da prova, estes adquirem uma forma de dignidade que lhes autoriza ter segurança diante da paz, como também diante daqueles que os conheceram agindo mal, e que os vêem, agora, no caminho do bem.
A dignidade é um prêmio; o primeiro deles é a própria elevação do homem, do espírito. A dignidade é o prêmio segundo que o espírito tem quando vence suas provas e expiações.
Fonte: extraído do livro “Inspirações do amor único de Deus”, de Altivo Carissimi Pamphiro, pelo espírito Antonio de Aquino. Edições CELD.
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