Reforma Íntima, Renovando atitudes

Sobriedade e continência

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A primeira condição para conservar-se a alma livre, sua inteligência sã, sua razão lúcida, é ser sóbrio e casto. Os excessos da mesa perturbam nosso organismo e nossas faculdades, a embriaguez nos faz perder toda dignidade e todo equilíbrio. Seu uso frequente conduz a uma série de doenças, de enfermidades, que nos preparam uma velhice miserável.

Dar ao corpo o que lhe é necessário, a fim de torná-lo um servidor útil e não um tirano: tal é a regra do sábio. Reduzir a soma de suas necessidades materiais, comprimir os sentidos, dominar os apetites vis, é libertar-se de jugo das forças inferiores, é preparar a emancipação do espírito. Ter poucas necessidades é também uma das formas de riqueza.

Evitem os prazeres corruptores, onde a juventude estiola-se, onde a vida se desseca e se altera.

Colocar suas alegrias nas voluptuosidades carnais, é privar-se por muito tempo da paz da qual gozam os espíritos elevados. Essa paz, só a pureza pode propiciar-nos. Não a vemos desde essa vida? Nossas paixões, nossos desejos criam imagens, fantasmas que nos perseguem até no sonho e perturbam nossas reflexões. Mas, longe dos prazeres mentirosos, o espírito recolhe-se, retempera-se, abre-se para as sensações delicadas. Seus pensamentos elevam-se na direção do infinito. Desligado por antecipação das concupiscências ínfimas, abandona sem pesar seus órgãos usados.

Meditemos com frequência e coloquemos em prática o provérbio oriental: “Seja puro para ser feliz, para ser forte!”

 

Fonte: Extraídos do livro “Depois da Morte”, de Léon Denis. Léon Denis Gráfica e Editora. 

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