Amai ao próximo, Conselhos da Espiritualidade

Não é necessária evidência social ou econômica para o serviço a Deus

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“Disse-lhe Judas: Senhor, donde vem que te hás de manifestar a nós e não ao mundo? ” (João, 14:22)

 

Um dos fatos mais surpreendentes do Cristianismo é a posição escolhida pelo Salvador, a fim de anunciar as verdades eternas.

Não aparece Jesus em decretos sensacionais, em troféus revolucionários ou em situações de domínio.

Chega em paz à manjedoura simples, exemplifica o trabalho, conversa com alguns homens obscuros de uma aldeota singela e, só com isso, prepara a transformação da Humanidade inteira.

Para o mundo inferior, todavia, a pergunta de Tadeu ainda é de plena atualidade.

As criaturas vulgares só entendem os que se impõem aos demais, ainda que, para isso, sejam compelidas a ouvir sentenças tirânicas, proferidas em tribunas sanguinolentas; apenas prendem espetáculos que ferem a visão e gestos teatrais dos que dominam por um dia para sofrerem amanhã o mesmo processo transformador imposto ao mundo transitório ao qual se dirigem.

Jesus, todavia, falou à alma imortal.

Por esse motivo, suas revelações nunca morrem.

Além disso provou não ser necessária a evidência social ou econômica para o serviço de utilidade a Deus, demonstrando, ainda, não ser para isso indispensável a cidade com as arregimentações e recursos faustosos.

Bastarão os princípios edificantes e simples, uma aldeota sem nome e alguns poucos amigos.

O portador da boa vontade sabe que foi esse o material com que o Cristo iniciou a remodelação da vida terrestre.

 

Fonte: extraído do livro “Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel. Federação Espírita Brasileira.

 

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