
A consciência de culpa evidencia certa imaturidade psicológica, pois denota que a pessoa agiu em descompasso com seus valores ou ideais, ou o fez sem refletir, ou em rompante.
Ela atinge o mundo íntimo da criatura, na qualidade de um autêntico flagelo.
A partir do momento em que se instala, desequilibra as emoções e pode levar à loucura por um mecanismo auto-punitivo.
Quando se trata de alguém portador de consciência culpada, as neurotransmissões se fazem deficitárias e as moléculas de neuropeptídeos, por escassez ou excesso, produzem distúrbios emocionais ou psiquiátricos correspondentes, exteriorizando-se como psicopatologias específicas.
Tal comportamento mórbido castra muitas iniciativas e desencadeia outros processos auto-punitivos de que a vítima não se dá conta.
O arrependimento, que deve ser um fenômeno normal de avaliação das ações, mediante os resultados decorrentes, torna-se, na consciência de culpa, uma chaga a purgar mal-estar e desconfiança.
Reprimir a culpa, tentar ignorá-la é tão negativo quanto aceitá-la como ocorrência natural, sem o discernimento da gravidade das ações praticadas.
Por que se nutre dos pensamentos atormentadores, o indivíduo sente-se desvalorizado e aflige-se com ideias pessimistas e desagradáveis.
O antídoto para a culpa é o perdão.
Esse perdão poderá ser direcionado à si mesmo, a quem foi a vítima, à comunidade, à natureza.
A coragem de pedir perdão e a capacidade de perdoar são dois mecanismos terapêuticos libertadores da culpa.
Consciente do erro, torna-se exequível que se busque uma forma de reparação, e nenhuma é mais eficiente do que a de auxiliar aquele a quem se ofendeu ou prejudicou, ensejando-lhe a recomposição do que foi danificado.
Se há algo a ser perdoado é a situação que foi gerada, não a pessoa que gerou a situação.
Todos somos parceiros de jornada, irmãos de caminhada evolutiva.
A situação criada é que foi ruim, e você deve desligar-se dela.
O perdão nos liberta primeiramente e depois liberta o outro.
Fonte: Psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.
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