
Muita gente perdoa, no entanto, não compreende, e muita gente compreende, todavia, não perdoa.
Muitos companheiros se alheiam às ofensas recebidas, procurando esquece-las, mas querem distância daqueles que as formulam, sem lhes entender as dificuldades, e outros muitos compreendem aqueles que os molestam, entretanto, não lhes desculpam os gestos menos felizes.
Perdoar e compreender, porém, são complementos do amor e impositivos do aceitar os nossos companheiros da humanidade, tais quais são.
Reflitamos nisso, reconhecendo que o entendimento e a tolerância que os outros solicitam de nós são a tolerância e o entendimento de que nós necessitamos deles.
É possível que nos haja ferido e igualmente provável tenhamos ferido a outrem.
Alguém terá errado contra nós e teremos decerto errado contra alguém.
Pondera isso e compadece-te de todos os ofensores.
Quem te prejudica talvez age sob compulsiva da necessidade.
Quem te menospreza, possivelmente sofre a influência de transitórios enganos.
Aquele que te esquece com aparente descaso estará enfermo da memória, e aquele outro ainda que te golpeia evidentemente procede sob a hipnose da obsessão.
Nunca te revoltes, nem desanimes.
Faze o bem, olvidando o mal.
Desculpemos quaisquer faltas, compreendendo os autores delas, e compreendamos os nossos irmãos em falta, desculpando a todos eles.
O amparo espiritual que doemos agora, a favor de alguém, será o amparo espiritual de que precisaremos todos da parte de outro alguém.
Quando Jesus nos adverte: “perdoa setenta vezes sete a teu irmão”, claramente espera venhamos a compreender outras tantas.
Fonte: Desconhecemos a autoria do texto.
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