
Existem doentes da alma, quanto existem enfermos do corpo.
Quando encontrares companheiros envolvidos na sombra do materialismo destruidor, ao invés de os condenar, compadece-te.
Cercados pela vida triunfante, do sol aos vermes e do lodo às estrelas, quantos se acham aparentemente desligados da ideia de Deus e trazem o coração em transitório desequilíbrio.
Se te hostilizam, silencia.
Se te provocam, abençoa.
Não lhes atires fel ao vinagre em que se lhes represa a existência.
Pensa nas dificuldades e lágrimas que os fizeram assim.
Considera, sobretudo, que não são indiferentes à fé porque o desejem.
Surpreendemos os que foram orientados na rebeldia, desde a primeira infância e não dispõem de facilidade imediatas para renovarem convicções; os que se viram mentalmente espancados por desenganos e perderam a confiança em si próprios.
Os que se supunham superiores à Sabedoria Divina e quiseram subjugar os seus irmãos, caindo em amargas experiências que os constrangeram ao reconhecimento da própria pequenez que ainda não conseguem admitir.
Os que tiveram a casa visitada pela morte e se revoltaram contra as leis da Vida que lhes favoreceram os entes amados com a libertação, antes que se lhes arrochassem as cadeias de sofrimento.
Os que estimariam poder transformar inconsideradamente os princípios do Universo e se fazem adversários de Deus por não lhes ser possível o controle absoluto da Natureza e da Humanidade.
E aqueles outros, que se enredaram em laços de angústia e pranto, pretendendo a fuga dos recursos expiatórios que criaram para si mesmos, na liberação das próprias culpas.
Diante dos irmãos que a descrença domina, jamais acuses.
Sejam eles quem for, abençoa-os e espera.
Não são passíveis de condenação ou censura.
São enfermos da alma, portadores de estranha paranoia de que a misericórdia de Deus os retirará.
Fonte: Psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.
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