
Quem já não utilizou dois pesos e duas medidas, tendo sido mais benevolente com as próprias atitudes do que o foi com a dos outros?
Outro ponto fundamental para a renovação do âmago e cada um controlar com isenção de ânimo o natural desequilíbrio que rege as relações humanas. O homem é um ser que tende ao protecionismo e, consequentemente, à injustiça.
O mesmo critério que utiliza para avaliar a ação do seu semelhante deve o encarnado usar para consigo. Não o faz, de regra, no cotidiano e raramente percebe tal erro.
Quanto à reforma íntima, precisa a pessoa exercitar o equilíbrio dos seus julgamentos. Deixar de analisar o próximo é um pedido quase impossível de ser atendido, pois o dia-a-dia demanda tais avaliações, sejam elas profissionais, sejam no lar ou mesmo no contexto social.
A essência, entretanto, é o indivíduo saber avaliar. Se os critérios – e o rigor – utilizados, ainda que exagerados ou não ideais, for equânimes (para si e para o outro), já é um bom começo.
O erro está em ser indulgente consigo e rigoroso com o semelhante.
Para mudar esse comportamento, deve o ser humano olhar primeiramente para si em matéria de desvios e somente depois criticar os atos alheios.
Fazendo-o, realmente, perceberá as inúmeras injustiças que vem cometendo cotidianamente.
Não se nega a ninguém o valor de um conselho bem dado nem de uma observação bem feita, na hora certa, com a devida pertinência e de forma fraterna. Quer-se, no entanto, que essa mesma sugestão ou crítica – quando lhe é dirigida – seja bem recebida e criteriosamente analisada. Assim fazendo, os encarnados podem ajudar-se reciprocamente no processo de reforma íntima.
Fonte: extraído do livro “Fundamentos da Reforma Íntima”, de Abel Glaser, pelo Espírito Cairbar Schutel. Casa Editora O Clarim.
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