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A mediunidade não é uma invenção do Espiritismo, mas uma faculdade inerente ao Espírito, e por isso existe desde os primórdios da humanidade. Ramatís afirma categoricamente:
“A palavra espiritismo foi criada, como lhe disse antes, para referir-se à Doutrina dos Espíritos, codificada por Kardec; no entanto, aqui, no Brasil, talvez por falta de orientação, as pessoas tomaram emprestado o termo ‘Espiritismo’ e passaram a designar toda manifestação mediúnica ou que julguem mediúnica, embora não o seja como Espiritismo.” (A Missão do Espiritismo, Capítulo 9, p. 109)
E em outro trecho:
“A mediunidade não foi inventada pelo Espiritismo, pois é tão velha quanto o homem. É uma faculdade oriunda do Espírito e não da matéria. Em consequência, existe desde que a primeira criatura surgiu na Terra, porque o primeiro homem também era um espírito encarnado.” (A Missão do Espiritismo, Capítulo 10, p. 155)
Os documentos bíblicos e a história das civilizações antigas estão repletos de exemplos de manifestações mediúnicas, embora não fossem compreendidas como tal na época. Allan Kardec, em A Gênese, ao abordar os milagres do Evangelho, explica que muitos deles são, na verdade, fenômenos psíquicos:
“Os fatos que o Evangelho relata e que foram até hoje considerados milagrosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, dos que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma.” (A Gênese, Capítulo XV, 1).
Ele menciona que “quase todos os reveladores são médiuns inspirados, audientes ou videntes” (A Gênese, Capítulo I, 9).
Moisés, por exemplo, é descrito como um profeta que “revelou aos homens a existência de um Deus único” (A Gênese, Capítulo I, 21)
E Jesus, como um “Messias divino” que possuía uma “superioridade com relação aos homens” que “não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito” (A Gênese, Capítulo XV, 2).
Ramatís, em A Missão do Espiritismo, cita diversas civilizações antigas onde a fenomenologia mediúnica era comprovada:
“A fenomenologia mediúnica tem sido acontecimento comprovado por todos os povos e civilizações como as da Atlântida, Lemúria, China, Hebréia, Egito, Pérsia, Caldéia, Cartago, Assíria, Grécia, Babilônia, índia, Germânia ou Arábia. Comprova-se isto pela sua história, lendas ou pelo seu folclore…” (A Missão do Espiritismo, Capítulo 1, p. 14)
Ele também menciona que “o próprio Moisés proibiu o intercâmbio do povo hebreu com os mortos, é porque isso era razoavelmente possível” (A Missão do Espiritismo, Capítulo 1, p. 27).
Isso demonstra que a mediunidade é uma constante na história humana, manifestando-se de diferentes formas e sendo interpretada de acordo com o nível de conhecimento de cada época.
O Livro dos Espíritos nos informa que “As comunicações entre o mundo espírita e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas” (O Livro dos Espíritos, Prolegômenos, p. 48).
O Evangelho Segundo o Espiritismo afirma que “O Espiritismo se encontra por toda a parte na Antiguidade e em todas as épocas da humanidade. Em todas as regiões acham-se vestígios dele nos escritos, nas crenças e nos monumentos…” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, I).
Ramatís, no Livro Mediunismo vai além, afirmando que:
“Uma vez que os primeiros encarnados da Terra já podiam entrar em relação com os anjos ou os diabos, isto é, com os bons espíritos e os maus espíritos, comprova-se que o primeiro habitante terreno também já era um médium em potencial.” (Mediunismo, Capítulo 3, p. 25)
Isso demonstra que a mediunidade é uma faculdade inerente à condição humana, manifestando-se de diferentes formas e intensidades ao longo da história.
Fonte: Pesquisa da Equipe Um Caminho
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