
“Às vezes, a vida, o sofrimento, as injustiças são maiores do que nós. Mas, se acreditarmos numa luz que mora lá no fundo, dentro da gente, voltamos a sonhar.” Herbert de Souza (Betinho)
O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse a mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
- Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
- Ruim. – disse o jovem, sem pensar duas vezes.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago. Os dois caminharam em silêncio e, quando chegaram, o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago. O jovem fez como o mestre mandou. Logo após, o velho disse: - Beba um pouco dessa água.
O jovem assim procedeu e, enquanto a água escorria pelo queixo, o Mestre perguntou: - Qual é o gosto?
- Bom! – o jovem respondeu, sem pestanejar.
- Você sente o gosto do sal? – indagou o Mestre.
- Não! – disse o jovem.
O Mestre, então, sentou-se ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse: - A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem em detrimento do que perdeu. Em outras palavras: é deixar de ser copo, para tornar-se um lago.
Com a história que narramos, aprendemos que tristeza não se tira do peito de uma hora para outra; ela se dissolve aos poucos. Precisamos colocar a tristeza no lago de todas as coisas boas que já nos ocorreram.
Fonte: extraído do livro “Socorro e Solução”, de José Carlos de Lucca. Editora Intelítera.
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