O alcoolismo é uma doença muito complexa, com várias causas identificáveis, sendo que colocaremos a contribuição Espírita sobre o assunto.
O Espírito Joana de Ângelis, no livro “Após a Tempestade”, descreve a problemática do alcoolismo ressaltando as questões sócio-culturais que acompanham o ser nas suas diversas reencarnações. Manoel P. de Miranda, no livro Tormentos da Obsessão, apresenta-nos um caso que ele conheceu quando ainda era encarnado (e acompanhou após o desencarne), em que a obsessão foi o fator mais importante.
Trancrevemos abaixo alguns trechos muito elucidativos do livro “Trilhas da Libertação”, de Manoel P. de Miranda / Divaldo P. Franco:
“O alcoolismo decorre de muitos fatores, entre os quais a personalidade e a tolerância do organismo do paciente, variando com a idade, o sexo, hereditariedade, hábitos e costumes, constituição e disposição orgânica.
“Pode ser resultado de causas ocasionais, secundárias, psicopáticas e conflituosidade neurótica.
“Experiências ocasionais, uso após problemas de natureza orgânica e mental, compulsão pela hereditariedade e condicionamento após o hábito, resultando na conflituosidade neurótica.
“O alcoolismo (alcoolofilia) é, portanto, uma enfermidade que exige cuidadoso tratamento psiquiátrico. No entanto, porque ao desencarnar o alcoólatra não morre, permanecendo vitimado pelos vícios, quase sempre busca sintonia com personalidades frágeis ou temperamentos rudes, violentos, na Terra, deles se utilizando em processo obsessivo para dar prosseguimento ao infame consumo do álcool, agora aspirando-lhe os vapores e beneficiando-se da ingestão realizada pelo seu parceiro-vítima, que mais rapidamente se exaure. Torna-se uma obsessão muito difícil de ser atendida convenientemente, considerando-se a perfeita identificação de interesses e prazeres entre o hóspede e o seu anfitrião.”
Dessa forma, fatores reencarnatórios (vícios e tendências do passado) predispõem a pessoa ao alcoolismo, ao passo que a obsessão é um alimentador do processo já instalado. Sempre, no entanto, é o próprio indivíduo, através da sua vontade forte, que se decide pelo comportamento salutar ou degradante.
Fonte: extraído do site http://www.irc-espiritismo.org.br/irc_resp_vicios.html#1
Leave a reply
Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.
Temas das Publicações
Palestras Espíritas
COMENTÁRIOS
- Nunes em A paciência é um medicamento poderoso que tem o poder de nos curar
- Neilson de Paula em Sintonia e afinidade
- Lucia Freire em O Paciente e o Passe
- Rosalie Negrini J. em Codificador do Espiritismo – Quem foi Allan Kardec?
- Luiz lima em Evidências bíblicas sobre a reencarnação
- Editor em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- maria em Desdobramento, atividade do espírito durante o sono
- Otoniel Carlos de Melo em Novo livro de Divaldo Franco traz revelações sobre a pandemia
- Evangelização Florescer em Quem Somos
- Editor em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Nilciane em O que fazer para deixar de pensar em alguém que já faleceu?
- Ryath em Até quando você quer continuar sofrendo?
- Maciel ben em Diferença entre provas e expiações
- Ryath em 25 citações de buda que vão mudar sua vida
- Anda em Mensagem do Espírito Renato Russo
2 Comments
querida Raquel: múita paz.Alcoolismo é complexo, pois família e o dependente são doentes, assim a família tem que se orientar para poder lidar com a situação. Eu lhe recomendo procurar frequentar um grupo de ALANOM, que você encontrará com facilidade, eles costumam ter sede própria ou se reunem em salas de templos religiosos, só orientada por quem vive o problema você poderá entender a doença e lutar contra ela com absoluto sucesso, seja orientada para parar de sofrer porquem sente na carne a situaçâo tenho casos na família resolvidos assim, se ele não quiser procurar o grupo de AA (alcoolicos anônimos ) faça a sua parte, porque já terá meio caminho andado!que o Poder Superior te abençoe múito!
Me sinto tão desanimada, tenho um irmão alcóolatra, aliás dois; mas um me preocupa mais. O que fazer para deixar de me sentir culpada ante o sofrimento dele, ocasionado pelo alcolismo? Cuido dele, mas é muito difícil, a dor e a preocupação me consomem, mas a irritação tbem. De que forma devo agir?