Vimos, cientificamente falando, que nada se aniquila no Universo. Quando a Química e a Física nos demonstram que nenhum átomo se perde, que nenhuma força se desvanece, como acreditar que essa unidade na qual se resumem todas as potências intelectuais, chegue a se dissolver? Como acreditar que esse eu consciente, em que a vida se desprende das cadeias da fatalidade, possa aniquilar-se?
Teria sido Jesus um espírito que não cometeu erros e, em suas múltiplas existências, sempre praticou o bem a ponto de evoluir mais rapidamente do que os demais, ao ponto de tornar-se referência para toda a humanidade? Ou Jesus é um espírito diferente de todos os demais seres humanos, que não foi submetido ao processo de reencarnações sucessivas para seu aperfeiçoamento moral? Veja o que nos diz o espírito Ramatis, no livro “O Evangelho à Luz do Cosmos”.
Todos aqueles que cultivam o estudo espírita e, hoje, já se inquietam na busca de encontrar alguma forma de servir ao próximo, precisam compreender melhor o peso de sua responsabilidade. Como trabalhadores voluntários da última hora, necessitam auscultar a voz interior que lhes remetem aos seus planos reencarnatórios, onde assumiram compromissos inadiáveis na condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino. Há muito por fazer e não será fácil. Mas quanto adiemos agora, aparecerá, depois, complicado, sob o acúmulo dos juros que se capitalizam ao valor não resgatado.
Muitas vezes não entendemos que o lugar onde nos encontramos, na família, no trabalho, no convívio social, por mais turbulento e desconfortável que pareça, é o local exato onde o Mestre nos confiou a missão de atuarmos firmemente com nosso exemplo e nossa palavra. Não raramente tentamos, incomodados, fugir deste campo de pregação fundamental e nos afastar para o “conforto” do isolamento ou da busca de “novos” caminhos. Veja uma história que retrata bem o que Jesus espera de nós.
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