Deus colocou no coração do homem o sentimento de justiça. Os Espíritos Superiores, em “O Livro dos Espíritos”, afirmam que “o processo moral desenvolve, sem dúvida, esse sentimento, mas não o dá”, visto que encontramos frequentemente, entre homens simples e humildes, noções mais precisas de justiça e de direito que entre os que têm muita cultura ou sabedoria.
Deus não olha para os teus atos externos ou para a tua aparência, nem para nada do que está situado do teu lado de fora. Deus apenas observa o teu coração e as tuas intenções. A Divina Providência jamais te negará auxílio, mas essa ajuda será sempre proporcional à expansão de tua consciência; em outras palavras, corresponderá à tua habilidade de discernir, avaliar e entender as leis naturais.
O apóstolo João afirma no Novo Testamento que: “se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus; e tudo que lhe pedimos recebemos dele”.
Não podemos falar de forma efetiva em “justiça do coração” sem levarmos em conta a sinceridade e a intenção como que envolvemos nossos comportamentos, e se o nosso coração não nos acusa é porque “temos confiança diante de Deus; e tudo que lhe pedimos recebemos dele”.
O sentimento de justiça existente no coração consiste no respeito aos nossos direitos e no respeito aos direitos de cada um.
Quem não sabe proteger seus direitos quase sempre extrapola os limites dos outros.
Quando devo utilizar meus limites?
Sempre que me sentir invadido; sempre que minhas fronteiras pessoais forem ignoradas ou desprezadas por alguém.
Limites e bons relacionamentos andam de mãos dadas.
Uma vida sem limites, direitos e deveres é como um barco sem leme num imenso oceano.
Fonte: extraído do livro “Um Modo de Entender uma Nova forma de viver”, de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado pelo espírito Hammed. Editora Boa Nova.
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