Caridade, Prática

Cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne

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Em silêncio

“Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos do Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus. ” – Paulo. (Efésios, 6:6.)

Se sabes, atende ao que ignora, sem ofusca-lo com a tua luz.

Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.

Se amas, não firas o objeto amado com exigências.

Se pretendes curar, não humilhes o doente.

Se queres melhorar os outros, não maldigues ninguém.

Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contato não dilacere os que sofrem.

Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.

É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.

Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.

É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as honras humanas.

Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito…

Vai e serve.

Não te dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te consagres aos ruídos da boca.

Faze o bem, em silêncio.

Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de Deus.

Fonte: extraído do livro “Vinhas de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel. Federação Espírita Brasileira.

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