Brasil e o Evangelho, Desigualdades sociais

Uma questão de atitude

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A diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade do país.

Isso pode ser demonstrado por países que têm mais de dois mil anos e são pobres.

Também não reside nos recursos naturais disponíveis.

O Japão possui um território limitado, oitenta por cento montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial.

Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo.

Em seu pequeno território, cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano.

Não obstante, fabrica laticínios da melhor qualidade.

Executivos de países ricos que se relacionam com seus pares de países pobres mostram que não há diferença intelectual significativa.

A raça ou a cor da pele, também não são importantes.

Qual será então a diferença?

É a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

A ética, como princípio básico.

A integridade.

A responsabilidade.

O respeito às leis e regulamentos.

O respeito pelo direito dos demais cidadãos.

O amor ao trabalho.

O esforço pela poupança e pelo investimento.

O desejo de superação.

A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária.

Está em nossas mãos tornar o nosso país um lugar melhor para viver.

Deus nos deu um clima tropical, belezas naturais em abundância, um solo rico e uma imensa criatividade.

Basta somente que acionemos os nossos esforços para colocar em prática a ética, a moral, a honestidade, o trabalho.

Por isso, comecemos cumprindo todos os nossos deveres, com pontualidade e zelo.

Trabalhemos com entusiasmo, vencendo as horas.

Conheçamos e respeitemos as leis, não as utilizando para usufruir vantagens pessoais.

Cuidemos do patrimônio público, conscientes de que o que mantém o município, o Estado e o país somos nós.

Quando se destroem ônibus, quando se picham monumentos públicos, quando se roubam livros nas bibliotecas públicas, lembremos que somos nós que pagamos a conta.

São os nossos impostos que mantêm a cidade limpa, as praças em condições de serem usufruídas pelos nossos filhos, as escolas e os hospitais funcionando.

Também não esqueçamos que os homens públicos, do vereador de nossa cidade ao Presidente da República estão a nosso serviço.

Contudo, e muito importante, lembremos que somos exatamente nós os que devemos ter olhos e ouvidos atentos à administração pública, cobrando resultados, mas colaborando, eficazmente.

Porque ninguém consegue fazer nada sozinho.

Uma nação unida vence a fome, a guerra, as condições adversas.

Nós precisamos vencer o descaso e investir na educação individual, objetivando um cidadão consciente e atuante.

E a educação inicia, em princípio, em nós mesmos.

É assim que o Brasil será melhor: quando nós quisermos!


Fonte: Redação do Momento Espírita, página “Discípulos de Allan Kardec”, no Facebook.

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