Relacionamentos, Relações Conflituosas

Por que os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais?

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Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais.

Nós perguntamos, e gostaríamos que você respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve?

Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam levar pelo grande oceano do casamento.

Sentindo ainda as emoções dos primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento.

A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um faz tudo para agradar ao outro.

Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.

Todavia, o tempo passa, surgem os ventos, os maremotos, a neblina e as dificuldades começam.

O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.

Surgem os conflitos e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições.

Perguntamo-nos: Como pôde aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de defeitos?

E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito.

Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema.

O que antes era compartilhado com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.

É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia, ele ainda está lá, basta que o busquemos.

Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em companheirismo, em afeto verdadeiro.

Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento.

Vale a pena lembrar que, os que estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.

Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos que é o melhor que Deus pôde nos oferecer para que cresçamos juntos.

Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.

Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada.

As pequenas coisas que nos faziam rir antes.

As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos.

Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades.

As preces dirigidas a Deus, em nosso favor.

Os cabelos brancos, adquiridos juntos, os quilinhos a mais, os vincos na face, os filhos amados.

Tudo isso deve ser pesado antes de decidir-se pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores dissabores e tormentos.

Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.

E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe, abençoando igualmente os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.


Fonte: Redação do Momento Espírita, página “Discípulos de Allan Kardec”, no Facebook.

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