Aos que Sofrem, Aprendizado

A tempestade possui funções regeneradoras

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Queixas

“Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados.” (Tiago, 5:9.)

A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.

Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.

A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conservação.

A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.

O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranquilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo.

Julgam-se, então, perseguidos e abandonados.

Semelhantes impressões, todavia, nascem da ausência de preparo interno.

Esquecem-se os imprevidentes de que a tempestade possui certas funções regeneradoras e educativas que é imprescindível não menosprezar.

A tribulação é a tormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios.

Quando a verdade brilhar, no caminho das criaturas, ver-se-á que obstáculos e sofrimentos não representam espantalho para os homens, mas sim quadros preciosos de lições sublimes que os aprendizes sinceros nunca podem esquecer.

Que seria da criança sem a experiência? Que será do espírito sem a necessidade?

Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação de poder, ao alargamento de caminho.

É necessário que o homem, apesar das rajadas aparentemente destruidoras do destino, se conserve de pé, desassombradamente, marchando, firme, ao encontro dos sagrados objetivos da vida. Nova luz lhe felicitará, então, a esfera íntima, conduzindo-o, desde a Terra, à gloriosa ressurreição no plano espiritual.

Escutemos as palavras de Paulo e vivamo-las!

Ai daqueles que se deitarem sob a tempestade! Os detritos projetados do monte pelas correntes do aguaceiro poderão sufocá-los, arrastando-os para o fundo do abismo.

Fonte: extraído do livro “Vinha de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel. Federação Espírita Brasileira.

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