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Quem foi Jesus?
Um Espírito como nós ou um Ser Diferente? A doutrina espírita nos ensina que Jesus é, de fato, um Espírito, assim como todos nós. No entanto, a distinção fundamental reside no seu grau de evolução e pureza, que o coloca em um patamar incomparavelmente superior ao da humanidade terrena. Ele não é de uma “espécie” diferente de espírito, mas atingiu a perfeição que todos os espíritos estão destinados a alcançar.
Em O Livro dos Espíritos, Jesus é apresentado como o modelo de perfeição moral para a humanidade terrestre:
“Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.” (O Livro dos Espíritos, Capítulo I, Questão 625)
Essa ideia é ecoada em O Evangelho Segundo o Espiritismo, que menciona a autoridade de Jesus como proveniente da
“natureza excepcional do seu espírito e da sua missão divina” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo I, item 4).
Essa “natureza excepcional” não implica uma origem distinta, mas sim um adiantamento moral e intelectual que o eleva acima de todos os outros.
A Gênese reforça essa perspectiva, descrevendo-o como um Espírito superior:
“Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre.” (A Gênese, Capítulo XV, Item 2)
Ramatís, em O Evangelho a Luz do Cosmo, aprofunda essa compreensão ao fazer uma distinção crucial entre Jesus (o espírito que encarnou) e o Cristo (a entidade arcangélica, o Logos Planetário Terráqueo, ou o Espírito Crístico da Terra). Ele explica que o Cristo é uma vibração de altíssima frequência, impossível de se manifestar diretamente na matéria densa da Terra. Jesus, por sua vez, foi o
“sublime médium da entidade arcangélica responsável pela consciência espiritual do vosso orbe; espécie de elo vibratório, proporcionando a fluência do amor crístico até a maior capacidade de assimilação da humanidade terrena” (RAMATIS O Evangelho a Luz do Cosmo, Capítulo 8).
Portanto, Jesus é um Espírito que alcançou a angelitude, tornando-se o “Irmão Maior” e o “Guia” da humanidade terrena, capaz de servir como o canal perfeito para a manifestação do Cristo Planetário. Sua diferença, então, é de grau de adiantamento e pureza, não de essência.
Fonte: pesquisa da Equipe Um Caminho
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