A Cortina do “Eu”
A antiga lenda de Narciso permanece viva, em nossos mínimos gestos, em maior ou menor porção. Em tudo e em toda parte, apaixonamo-nos pela nossa própria imagem. Nas obras do bem a que nos devotamos, estimamos, acima de tudo, os métodos e processos que se exteriorizam do nosso modo de ser e de entender, porquanto, se o serviço evolui ou se aperfeiçoa, refletindo o pensamento de outras personalidades acima da nossa, operamos, quase sem perceber, a diminuição do nosso interesse para com os trabalhos iniciados. Aceitamos a colaboração alheia, mas sentimos dificuldade para oferecer o concurso que nos compete.
COMENTÁRIOS