Auto-estima, Reforma Íntima

Fé nas vitórias

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Ter a certeza de que vamos alcançar nossas metas íntimas é tão importante quanto alcançá-las.

A reforma íntima, assim como qualquer projeto na vida, exige otimismo e fé para alcançar seus objetivos. Só será concretizada através de uma relação de confiança conosco mesmo.

Valorizemos aquilo que gostaríamos de ser, contudo, valorizemos também o que já conseguimos deixar de ser, aquilo que não nos convinha. Valorizemos a luz que há em nós; é com ela que resgataremos a condição de criaturas em comunhão com as Sábias Leis do Pai.

Costuma-se observar na atualidade uma “neurotização” da proposta de renovação interior. Muita impaciência e severidade tem acompanhado esse desafio, levando ao perfeccionismo por falta de entendimento do que seja realmente a reforma íntima. Quando digo a mim mesmo: “não posso mais falhar” será mais difícil o domínio interior. Precisamos aprender a ser “gente”, a ser humano, a exercer o autoperdão, a admitir falhas, ciente de que podemos recomeçar sempre e sempre, quantas vezes forem necessárias, sem que isso signifique, necessariamente, hipocrisia, fraqueza ou conivência com o mal. A proposta espírita é de aperfeiçoamento e não de perfeição imediata… O objetivo é sermos melhor e não “os melhores”…

Essa “neurotização da virtude” gera um sistema de vida cheio de hábitos e condutas radicais e superficiais que são fronteiriços com o fanatismo; isso nos desaproxima ainda mais da autêntica mudança e nos faz preocupar mais com o que não devemos fazer, esquecendo de investir esforços e descobrir os caminhos para aquilo que devíamos estar fazendo, aquilo que queremos alcançar e ser.

Por isso a memorização e valorização das pequenas vitórias de cada dia haverão de nos trazer incentivo.

Não devemos fazer de nossos erros a nossa queda. Recomeço sempre.

“Quando realmente amamos, aceitamos e aprovamos a nós mesmos exatamente como somos, tudo na vida funciona“, assevera Louise L.Hay, no livro “Você pode Curar sua Vida”.

Em uma guerra perde-se muitas batalhas, como é natural ocorrer. O que não se pode é desistir de vencê-la; esquivemos, portanto, da vaidade de querer vencer todas as batalhas e assumamos a posição íntima do bom combatente, aquele que sabe respeitar seus limites e jamais desistir de lutar.

Vitória sobre si, esse é o nosso bom combate, conforme destaca o inolvidável Apóstolo de Tarso.

Nunca esqueça que mais importante que a severidade da disciplina com nossas imperfeições é a alegria que devemos cultivar com nossos pequenos triunfos e nossas tenras qualidades. Alegria é fonte de motivação e bem-estar para todos os dias.

Nos momentos de decepção contigo busque o trabalho, a oração e prossiga confiante na tua luta pessoal, acreditando nas tuas pequenas vitórias. Logo mais perceberás, espontaneamente, o valor que elas possuem para tua felicidade e o quanto significam para os que te rodeiam.

Fonte: extraído do livro “Reforma Íntima Sem Martíri”, de Wanderley S. de Oliveira, pelo espírito de Ermance Dufaux – Editora INEDE.

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1 Comment

  1. cilene 4 de junho de 2012 at 22:57 - 

    Parabéns!!!!!! Os posts são muito bem elaborados e nos ajudam a refletir e não perder as esperanças. Obrigada!!

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