Caridade, Indulgência

Quantas e quantas vezes o rico de ontem é o pobre de hoje

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Tua mente

Tua mente deve estar em permanente vigília, preparada para afastar os perigos do julgamento temerário e do egoísmo solerte.

Quando vires um pobre passar na rua ou bater à tua porta, não deves vibrar negativamente na suposição de que seja ele um ébrio ou um vagabundo. Será melhor que vejas nele um irmão sofredor, cujo corpo maltratado pela doença e pela miséria, e a alma ferida pelos desenganos, o faz caminhar e pedir como se fora um verdadeiro autômato.

Imagina, por um instante, que podias ser o mendigo que vagueia pela rua ou bate em portas estranhas. Teu corpo sentirá um desagradável calafrio e tua alma um apelo incontido.

Quantas e quantas vezes o milionário de ontem é o pobre de hoje. Quantas e quantas vezes!

Quando a triste cena se apresentar ante seus olhos, tua mente deve expandir-se, fugindo, covardemente, à oportunidade enviada por Deus?

Que tua mente, meu irmão, seja um vaso sagrado onde possas depositar a mirra e o incenso da bondade, e a fonte cristalina onde o viajor cansado possa mitigar a sede.

Se tiveres força de vontade e espírito cristão, tua mente estará em permanente vigília e serás um discípulo leal de Jesus, que te guiará por novos caminhos iluminados pela bênção de Deus.

Fonte: extraído do livro “Coletânea de Mensagens de José”. Recebidas por Helcio Eugenio de Lima e Silva. Folha Carioca Editora Ltda.

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