• Reforma Íntima, Renovando atitudes

    A velha ilusão das aparências

    “Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade. Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.” – Lázaro. (Paris, 1861.) – O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo 9 – item 6.

  • Reforma Íntima, Relacionamentos

    Casamento I

    O casamento, ou a união permanente de dois seres, é contrária à lei natural? Qual seria o efeito da abolição do casamento para a sociedade humana? A idéia de que o casamento não pode ser absolutamente dissolvido está na lei natural ou apenas na lei humana? O celibato (castidade) voluntário é meritório aos olhos de Deus? A igualdade numérica aproximada que existe entre homens e mulheres é um indício da proporção em que se devam unir? Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, está mais de acordo com a lei natural?

  • Reforma Íntima, Relacionamentos

    Casamento II

    Nos Planos Superiores, o liame entre dois seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade inelutável. Na Terra do futuro, as ligações afetivas obedecerão a idêntico princípio e, por antecipação, milhares de criaturas já desfrutam no próprio estágio da encarnação dessas uniões ideais, em que se juntem psiquicamente uma à outra a fim de se apoiarem mutuamente, na formação de obras preciosas, na esfera do espírito. Acontece, no entanto, que milhões de almas, detidas na evolução primária, jazem no Planeta, arraigadas a débitos escabrosos, perante a lei de causa e efeito. Tais débitos contraídos por legiões de companheiros da Humanidade determinam a existência de milhões de uniões supostamente infelizes, nas quais a reparação de faltas passadas confere numerosos ajustes, com base no sofrimento purificador. Não existem no mundo conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem raízes nos princípios cármicos, nos quais as nossas responsabilidades são esposadas em comum.

  • Prática do Bem, Reforma Íntima

    O dever é a lei da vida

    O dever é o resumo prático de todas as especulações morais. É a obrigação, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. Uma intrepidez da alma, que enfrenta as angústias da luta. Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se encontra em antagonismo com as seduções do interesse e do coração. O dever íntimo do homem está entregue ao seu livre-arbítrio, mas ele se mostra frequentemente impotente diante dos sofismas da paixão. Onde nosso dever começa? Onde acaba?

  • Amor, Reforma Íntima

    Qual a condição primordial para amarmos?

    Quando amamos alguém, o melhor a fazer é mostrar-lhe nossa “visão de mundo”. No entanto, devemos dar-lhe o direito de aceitar ou de recusar nossas idéias e pensamentos, sem causar-lhe nenhum constrangimento nem utilizar expressões de subordinação. No que diz respeito a laços afetivos, por mais envolvimento que haja em termos de simpatia, ternura e anseio, a dinâmica que nos manterá unidos a outra pessoa será invariavelmente o respeito mútuo. Para atingirmos a plenitude do amor, é necessário nos libertarmos das crises de onipotência, eliminando nossas síndromes de inflexibilidade.

  • Despreendimento, Reforma Íntima

    A Cortina do “Eu”

    A antiga lenda de Narciso permanece viva, em nossos mínimos gestos, em maior ou menor porção. Em tudo e em toda parte, apaixonamo-nos pela nossa própria imagem. Nas obras do bem a que nos devotamos, estimamos, acima de tudo, os métodos e processos que se exteriorizam do nosso modo de ser e de entender, porquanto, se o serviço evolui ou se aperfeiçoa, refletindo o pensamento de outras personalidades acima da nossa, operamos, quase sem perceber, a diminuição do nosso interesse para com os trabalhos iniciados. Aceitamos a colaboração alheia, mas sentimos dificuldade para oferecer o concurso que nos compete.

  • Auto-conhecimento, Reforma Íntima

    Auto-encontro

    A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito. Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.

  • Reforma Íntima, Sofrimento

    A utilidade ou inutilidade do sofrimento

    Nenhum sofredor se revoltaria, se todos fossem convenientemente esclarecidos. Os sofredores podem ser divididos em dois grupos. Num grupo situam-se os que, diante da afirmativa evangélica, procuram compreender as causas de seus sofrimentos. Ao outro grupo pertencem os sofredores revoltados. Estes, insurgindo-se contra o corretivo que lhes é imposto pelas leis divinas, tornam-se surdos às intuições confortadoras que lhes dirigem seus amigos do plano espiritual e cegos ao influxo benéfico dos ensinamentos evangélicos; e assim anulam a cura que o sofrimento traria a seus espíritos doentes.

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