• Aos que Sofrem, Inveja

    Inveja

    A inveja e a censura nascem da auto-rejeição que fazemos conosco, justamente por não acreditarmos em nossos potenciais evolutivos e por procurarmos fora de nós as explicações de como deveremos sentir, pensar, falar, fazer e agir, ora dando uma importância desmedida aos outros, ora tentando convencê-los a todo custo de nossas verdades. A inveja nasce quase sempre por nos compararmos constantemente com os outros. Mas não faz parte dos impulsos inatos da alma humana a pretensão de nos considerarmos melhor que as outras pessoas. O autêntico impulso natural quer que sejamos simplesmente nós mesmos. O que devemos fazer é aceitar-nos como somos, é respeitar nossas diferenças e reconhecer nossos valores.

  • Conselhos do Mestre, Jesus

    Os descobridores do homem

    Finda a leitura de alguns trechos da história de Job, a palestra na residência de Simão versou acerca da fidelidade da alma ao Pai Todo-Bondoso. Diante da vibração de alegria em todos os semblantes, Jesus contou bem-humorado: – Apareceu na velha cidade de Nínive um homem tão profundamente consagrado a Deus que todos os seus contemporâneos, por isso, lhe rendiam especial louvor. Tão rasgados eram os elogios à sua conduta que…

  • Doutrina Espírita, Leis morais

    O Dever

    Aquele que soube compreender todo o alcance moral do ensino dos espíritos tem uma concepção mais elevada ainda do Dever. Sabe que a responsabilidade é proporcional ao saber, que a posse dos segredos de além-túmulo lhe impõe a obrigação de trabalhar com mais energia em seu melhoramento e no de seus irmãos. A prática da caridade tornou-se-lhe fácil. Ensinou-lhe a desenvolver suas sensibilidades e suas qualidades afetivas. A prática constante do dever leva-nos ao aperfeiçoamento. Para acelerá-lo, convém, primeiro, estudar a nós mesmos com atenção, submeter nossos atos a um controle escrupuloso. Pois não se poderia remediar o mal sem conhecê-lo.

  • Aos que Sofrem, Decepções

    O Amigo Oculto

    Os discípulos, a caminho de Emaús, comentavam amargurados, os acontecimentos terríveis do Calvário. Permaneciam sob a tormenta da angústia. A dúvida penetrava-lhes a alma, levando-os ao abatimento, à negação. Um homem desconhecido, porém, alcançou-os na estrada. Oferecia o aspecto de mísero peregrino. Sem identificar-se, esclareceu as verdades da Escritura, exaltou a cruz e o sofrimento. Ambos os companheiros, que se haviam emaranhado no cipoal de contradições ingratas, experimentaram agradável bem-estar, ouvindo a argumentação confortadora…

  • Autores Diversos, Histórias

    Maneiras de dizer as coisas

    Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. – Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade. – Mas que insolente! – gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: (leia ou ouça a história)

  • Chico Xavier, Histórias

    A conta da vida

    Quando Levindo completou vinte e um anos, a mãezinha recebeu-lhe os amigos, festejou a data e solenizou o acontecimento com grande alegria. No íntimo, no entanto, a bondosa senhora estava triste, preocupada. O filho, até a maioridade, não tolerava qualquer disciplina. Vivia ociosamente, desperdiçando o tempo e negando-se ao trabalho. Aprendera as primeiras letras, a preço de muita dedicação materna, e lutava contra todos os planos de ação digna. Recusava bons conselhos e inclinava-se, francamente, para o desfiladeiro do vício. Nessa noite, todavia…

  • Deus, Fé e Religiosidade

    Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?

    Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.
    O trabalho de auto-esclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual. Porém, raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa. Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Qual é, na verdade, o objetivo da fé?

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